BLOG DO DIDJO

Informação e Opinião de forma sucinta e objetiva

COTIDIANO

FONTE DA LIBIDO

Mulher sensual,
És a fonte da libido
De todos os seres mentais
Que habitam em minhas mãos;
Com todos os deveres carnais,
Com todas as intensas paixões.

Poeta Abraão Marinho

Bom dia!

No Carnaval, o negócio é tirar a fantasia, e não botar!
E muita gente ainda não entendeu isto…


O dia em que o morro descer e não for carnaval

Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final

Na entrada rajada de fogos pra quem nunca viu

Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil

(é a guerra civil)

– Wilson das Neves


Vânia Diógenes

Teu sorriso encanta,

Valoriza todas as coisas,

mesmo que sejam pequenas,

mas enfeitam, alimentam

Deixa a vida mais serena

(Diógenes Neto, 18/02/2018)

12/02/2018

Carnaval  também  é  resistência!

A escola de samba Paraíso de Tuiuti retratou muito bem na avenida, o sistema de escravidão em que vivemos e o episódio recente dos manipulados “patos amarelos” que foram pras ruas “lutar” contra seus próprios direitos.

A Paraíso da Tuiuti passou pelo Sambódromo, neste domingo (11), com um desfile de forte crítica social e política.

O tema principal, expresso no título do samba, “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”, era a ideia de que a exploração dos escravos prossegue, de outras formas, nos dias atuais.

Na parte final do desfile, um carro trazia, no alto, um homem com a faixa presidencial, intitulado “vampiro neoliberalista” – uma alusão crítica ao presidente Michel Temer. Uma ala, chamada “Manifestoches”, com passistas fantasiados de patos, sugeria que manifestantes foram fantoches em protestos políticos. Outra ala lembrava do trabalho informal, numa referência explícita à reforma trabalhista.

Do camarote da Globo, onde narrava o desfile, Fátima Bernardes, Alex Escobar e Milton Cunha reagiram com comedimento ao surpreendente protesto, como se estivessem constrangidos. “As desigualdades vem vindo até os dias de hoje”, disse Fátima. “Muitas confecções usam trabalho escravo”, observou. “Os manifestoches”, leu ela, ao ver passar a ala com os patos, sem dizer mais nada. “Manipulados”, acrescentou Milton.

O constrangimento se repetiu diante da crítica ao presidente. “O vampirão”, disse Milton. Alex Escobar apenas riu. E Fátima observou: “É o regime de exploração nos mais diversos níveis”. Um pouco depois, Escobar disse o que todos viam: “Tá com a faixa de presidente esse vampiro”. E Fátima idem: “Vampiro neoliberalista”.

Encerrado o desfile, o camarote da Globo recebeu vários participantes do desfile da Tuiuti – mas nem o vampiro, nem os “manifestoches” foram assunto das entrevistas.

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